28 janeiro, 2008

Pico Agudo - RPPN Inho-Ó - Sapopema- Pr

Pico Agudo - RPPN Inho-Ó - Sapopema- Pr

Bem meu primeiro contato com esta montanha, foi no Livro do Maack, isso há mais de 10 anos. Uma foto aérea, não oblíqua, e os comentarios referentes a garganta do rio Tibagi ao cruzar os limites do 2° para o 3° planalto. Seguido de uma representação altimetrica da região. É claro que isto tudo graças aos diamantes do rio Tibagi, que se não fossem eles não teriamos a presença de Maack em nosso território.
Aí meu segundo contato com esta montanha foi há uns cinco anos atrás quando fui a Sapopema pela 1° vez, dando uns rolés de moto, fui até a base do 'PA', sigla utilizada pelos montanhistas da região norte do estado para a formação mais imponente da região, porém não subi, despreparado, com um capim colonião que passava fácil os 2 metros fiquei por alí. As fotos no meu blog são desta época.
E daí várias vezes ia a Sapopema, porém nunca tinha a oprtunidade de visitá-lo.
sendo que este ano no dia 3-1 tive a tão esperada vista da garganta de ruptura do rio Tibagi.
Tudo alí em sapopema é bacana, a litologia e suas variações, o rio com seus lageados lisos para caramba, lambaris, esperanças, seus passos e perais.
E aí nesta onda de RPPN's es que em 1999 o pico vira uma, talves por medo do avanço da Reforma Agrária, difícil ser por questões ambientais. O fato é que, 441,05 ha, equivalentes a 4milhões e 500 metros quadrados, uma área grande se pegarmos a área média das RPPN's.
Bem na verdade quando se chega lá, na entrada há uma ostentosa placa da RPPN, pouco depois, a casa do administrador, cara gente fina, não cobra e não barra ninguém, porém seu negócio acho que é controlar a entrada e saída de caminhões carregados de pínus, e também cuidar das necessidades das equipes que plantam os desgraçados dos pínus.
Não será difícil você encontrar uma "vara" em um "faxinal". Calma isso não é putaria!!!
Vara é o coletivo de porcos e faxinal e us sistema arcaico de coletividade muito comum no centro-sul do estado a tempos atrás.
E o maldito colonião aionda continua por lá, este ano ele estava torrado, o fogo chegou por lá, disse o caseiro que mora próximo a base do PA:
-O fogo veio lá de baixo e queimou tudo, tudinho.
O seja o fogo consome grande parte da vertente noroeste até os paredões rochosos da montanha. A vegetação rupestre que torre. E a rampa do material esfacelado físicamente pelas inteméries, soltos e bambos, alternados com o capim colonião, somado a uma trilha que sobe e desce colada euma cerca de arame-enfarpado enferrujado.
A escalaminhada final sendo naqueles moldes mais primatas de ser, agarrando-se em bromélias que mais parecem dentes de leite, prontas para cair, e junto mais uma porção da frágil vida alí existente.
Restício de Cerrado, como na serra do gato, que a década pertencia ao mesmo latifúndio Inho-Ó.
Agora um pessoal, pelo orkut, inicia um longo processo de manejo e ajuda ao local.
Vários serão os impasses, desde o relacionamento com o proprietário (e suas intensões), pasando pelas técnicas de manejo e chegando na utilização propriamente dita.

É isso, Bons Ventos ao PA.

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