17 maio, 2008

ITUPAVA

Dia 2 de maio de 2008.
ITUPAVA.
Comigo o Juliano, meu cunhado de Sapopema – Pr, cara muito gente fina, Sempre que estou por lá, damos altas andanças surpreendentes naquele município.
Ele já veio preparado para fazermos alguma, gostaria de levá-lo a alguma montanha Pão de Loth, Sete ou Taipa, porém o tempo não estava dos melhores, aí optamos pelo Itupava devido a nossa atmosfera, esse ano ainda não havia percorrido a trilha por completa, fui três vezes até o Ipiranga.
Posso falar que o Itupava foi o meu “start”, não sei quantos anos atrás.
Quanto ao Itupava ainda quero fazer um balanço mais minucioso a respeito e escrever algo, tipo um balanço da revitalização. Porém algumas constatações são evidentes e vou relatá-las.
ESTRUTURA & ORIENTAÇÃO:
- Os centros de visitantes funcionam, ainda que o de Quatro Barras está bem precário, um trailer.
- Os guias formados pelo Estado não conseguiram se articular para fazer o negócio acontecer de haver uma cooperativa de guias.
- o controle de entrada e saída está funcionando satisfatoriamente.


Frequentadores:
- Mudou o perfil dos freqüentadores. Agora as pessoas passam com garrafas de isotônico na mão, não mais o tubão
- O turista fica apenas um dia.
-Não raro, grupos “grupos fechados” com guias fazendo o caminho.
- Tem operadoras que colocam a galera para subir o Itupava para lanchar em Borda do Campo.
- Subiu a consciência das pessoas, não há mais tanto lixo pela trilha. O ponto mais largado é a casa do IPIRANGA.
- há muita gente fazendo a trilha sem conhece-la. Presenciei um grupo de umas sete pessoas, nenhum conhecia a trilha, e pelo jeito não possuíam muita destreza em atividades em ar livre, pois carregavam sacolas de mercado e um liquinho.

MANUTENÇÂO DA TRILHA
- Alguns troncos das passarelas já começam a mostrar fraqueza e apodrecimento.
- há dois pontos onde a galerinha pode se perder. 1° é no gramadão, o cara segue reto, chega na cachoeira. O Segundo ponto cego, digamos assim, é depois da casa do Ipiranga, no segundo rio, após atravessa-lo a trilha fica a esquerda e a impressão que se tem é de que ela continua em um barranco a direita, se o cara não prestar atenção, ele sobe e começa a varar mato.
- alguma drenagens estão entupidas e facilitando o processo de formação de poças de água, e o pior, principalmente naquela primeira vertente com o calçamento original, quando chove o trilha vira um rio, que deveria ser desviado para o lado com uma simples retirada de entulho.
- em alguns pontos há arvores caídas e a galera está cortando pelo lado, portanto retira-las é fundamental.
- no trecho após o Cadeado nos zigue-zague a galera destroçou uns galhos que serviam de cerca e voltaram a cortar caminho, o que não é legal, e uma simples manutenção resolve o problema.
# O PIOR
O desvio antes da primeira ponte pencil, contina passando sobre ruínas, e isso é muito ruim.
-pessoas continuam acampando no “cemitério dos jesuítas”, na real, antigos engenhos de mate. E pior retirando pedras para fazer fogueira.
-A estrada de prainhas se confunde com o Itupava, e em vários trechos está havendo um descalçamento do caminho original para outros usos das rochas.

No meu ver o balanço é positivo, com algumas restrições

Um comentário:

moni disse...

Olá! Sou estudante e gostaria de saber um pouco mais sobre a Fazenda }Inho-ó de Sapopema-Pr.

Obrigada,

Monica