24 fevereiro, 2008

por aí

Ontem dia 23 de fevereiro de 2006 voltei para o vale de um tributário, daquele rio que passa pela ponte logo depois da antiga trilha do sabão, desta vez sozinho.
Passei a tarde por lá, o lugar é realmente especial, há tempos ninguém passava por lá, pelo menos essa era a impressão.
Vertente Sul, extremamente verde de tanto musgo e liquens, árvores pequenas.
O rio vai se desvendando aos poucos, pedras, poços, pequenas cachoeiras. Algumas maiores, em V o vale se encaixa nas encostas, muito acentuadas, quando surge uma grande cachoeira. Um pouco mais alto que a cachoeira dois gigantescos blocos de rocha criam um semi-teto de quem observa da base. Para galga-lá uma escadaria natural a direita, e uma passagem para o platô bem embaixo dos grandes blocos. Deste ponto é facilmente observável a fratura ou dique que a formou.
E o rio, segue, meio que subterrâneo, porém parei por ali, fiquei esperando algum duende aparecer para trocarmos umas idéias.
Resolvi descer antes da chuva, que estava programada para as 4:20. Desci muito mais rápido que subi. Armei a rede uma lona, e ali escutei a goleada alvi-verde no meu radinho, é claro que ao som da chuva, que se antecipou e começou a cair as 4:08.
Esperei o fim da chuva e do jogo e voltei para a casa depois de um bom dia de caminhada e duas latas de sardinha.
[]’s

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