18 agosto, 2008

taipa

Dias 16 e 17-08-08
Nesse fim de semana minhas expectativas não eram de ir para a Serra. O tempo estava ruim e o aniversário do meu filho no sábado, portanto sexta feira à tarde, quando tenho uma janela do trampo resolvi forçar na corrida urbana.
No sábado depois do niver do JF minha cunhada o levou até a exposição dos dinossauros e ele iria dormir na casa dela, o tempo estava aquela “maravilha”, uma lua cheia espetacular no céu.
CLICK, Manu vamos para Serra? Depois de um embate fomos.
Como iria rolar o mutirão do CPM no Getúlio resolvi me agregar ao pessoal, como saímos tarde, uma hora da manhã chegamos ao destino, subimos praticamente sem usar as lanternas, o luar estava forte, vários curiangos pela trilha, montamos a barraca e dormimos.
No domingo durante a manhã fiquei na função do mutirão: carrega pedra, carrega tronco e fazer degrau para diminuir os processos erosivos da trilha.
Meio dia e pouco a galera já estava findando o expediente, pois eles estavam neste serviço desde sábado.
Aí perguntei a Manu se ela queria ir ao Taipa, a resposta foi que sim. Então saímos do Getúlio, subimos até a bica, voltamos e fomos ao taipa por baixo. Ano passado esta trilha estava praticamente intransitável por contas dos bambuzais e da tênue marcação, situação bem diferente de agora, onde o traçado da trilha já é forte novamente, fitilhos vermelhos praticamente de 5 em 5 metros.
Sem contar que o marco não estava lá e justamente no marco estava o “rasgo” na floresta, assunto comentado na lista da FEPAM, ali naquele ponto tem um xaxim muito bonito (foto antiga) onde o “rasgo” na floresta o preservou, porém como sendo uma espécie de sub-bosque provavelmente agonizará até morrer.
No cume o mesmo problema do ano passado, a caixa de cume está em frangalhos. Em 2007 eu havia remendado-a com silvertape e amarrado-a com uma fita de nilon, assim ela estava, com a silver gasto e com umas anotações em um guardanapo ensopado, sem caderno, sem plástico.
No guardanapo tinha escritos do Hilton, Mikael, UFPR e de babacas, que escreveram PROJETO VAITOMAR NO CÚ. O qual tive o prazer depois de secar o guardanapo de destacar e jogar no lixo.
Voltarei em breve para o Taipabussu para colocar uma caixa nova um caderno e retirar os fitilhos vermelhos, ficando apenas as marcações originais e espaças dos caras que abriram a bela trilha do taipa por baixo.
A falta de educação por lá continua, gritos as 2:30 da manhã ao lado da barraca, gritos de quem está fazendo a trilha, porteira aberta.
Ás 19:00 horas chegamos na fazenda, tudo sossegado e fomos embora depois de um final de semana de intensa atividade.
[]’s

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